Curriculum Vitae

Energia de Interfaces e o Fenômeno de Sinterização

Douglas Gouvêa

Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, Brasil

Resumo
Ao longo do último século, o processo de sinterização tem sido estudado e muitos avanços foram obtidos. Contudo, modelos de sinterização que possibilitem antecipar com exatidão a evolução da microestrutura como um único fenômeno e com a previsão da evolução da porosidade e do crescimento de grãos ainda não existem. Desta forma, tradicionalmente divide-se o processo em três etapas e modelos são propostos isoladamente para cada uma dessas etapas. Além disso, as energias de interfaces sólido-gas (poros) e sólido-sólido (contorno de grãos) são consideradas constantes durante o processo e tem sido pouco utilizadas na modelagem do fenômeno. Por isso, todo o fenômeno é considerado como dependente do processo difusional. O desenvolvimento de um novo paradigma para a sinterização envolvendo a energia de superfície como determinante para a evolução da microestrutura durante o fenômeno de sinterização tem sido proposto em um trabalho conjunto com o Prof. Ricardo Castro da UC Davis. As novas ideias demonstram que a sinterização é um fenômeno igualmente dependente das energias de superfície e da difusão e que o papel dos aditivos durante a sinterização deve ser reavaliado. Levando em conta a energia de interface durante a sinterização serão apresentados os resultados recentes obtidos nesta linha de pesquisa.




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