Fernando Rizzo Engenheiro metalúrgico, com doutorado em Ciência dos Materiais - University of Florida (1978). Foi Professor Visitante (Fulbright Scholar) na Universidade da California - Los Angeles (1986) e no Institute of Materials Research, University of Leeds (2004). É Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), pesquisador 1A do CNPq. Atua na área de Engenharia de Materiais e Metalurgia, com ênfase em Metalurgia Física e Transformações de Fases. Foi Diretor do Departamento de Engenharia de Materiais da PUC-Rio (1979-1983) e Decano do Centro Técnico e Científico da mesma Instituição (1983-1986). Foi Diretor Científico Adjunto da FAPERJ, Presidente da Associação Brasileira de Mineração, Metalurgia e Materiais(ABM) e Coordenador da Rede Metal-Mecânica do Programa RECOPE. É Editor Adjunto da revista Materials Research e Key Reader da Metallurgical e Materials Transactions A . Recebeu a Comenda Nacional do Mérito Científico (2002), Fellow da ASM International (2003) e é membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (2003), da Academia Pan Americana de Engenharia (2008) e da Academia Nacional de Engenharia (2011). Foi Diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) no período de 2006 a 2014. Realizou Estágio Sênior (Bolsista Capes) no Bundesanstalt für Materialforschung und -prüfung (BAM), em Berlim, no período de março de 2014 a maio de 2015. Desde junho de 2015, ocupa o cargo de Diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT).

 

Materiais avançados e os desafios atuais

Fernando Rizzo

PUC/INT - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Resumo
Entre os desafios globais mais destacados nas últimas décadas, as mudanças climáticas emergem como o desafio de mais difícil solução, pois elas dependem de uma redução na emissão de CO2 para a atmosfera, num quadro mundial em que a universalização do consumo de energia promove o uso crescente de combustíveis fósseis. Apesar da preocupação revelada pelos países industrializados em frequentes reuniões de cúpula, uma projeção realista indica que, mantidas as tendências atuais, por volta de 2050 as emissões poderão dobrar, com resultados severos para grande parte da população mundial, especialmente para os países em desenvolvimento, que embora pouco contribuam para o efeito estufa, são os mais vulneráveis às variações climáticas extremas. Diversas alternativas vêm sendo desenvolvidas para minorar este problema, seja pelo aumento da geração de energia usando fontes renováveis, seja pelo aumento da eficiência ou redução na emissão de CO2 em processos que utilizam combustíveis fósseis, responsáveis por cerca de 80% da produção de energia mundial. Em quase todas estas frentes, é necessário o desenvolvimento de materiais avançados, com propriedades superiores aos atualmente existentes. A palestra ilustrará exemplos de situações em que os materiais vêm promovendo um significativo ganho de eficiência, assim como casos em eles representam a barreira para viabilizar novas tecnologias.

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