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Nanocompósitos materiais cerâmicos/polímeros

Francisco Rolando Valenzuela Diaz, Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (1976), mestrado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (1983) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (1994). Atualmente é professor MS3 da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Cerâmica e em Ciência e Tecnologia de Argilas. Atua principalmente nos seguintes temas: a) incorporação de resíduos em matrizes poliméricas e cerâmicas, b) obtenção e caracterização de argilas organofílicas, c) obtenção e caracterização de nanocompósitos argila/polímeros, d) obtenção e caracterização de nanocompósitos silicatos/material carbonoso e) Argilas naturais, ativadas com ácidos e argilas esmectíticas organofilicas como adsorventes de substâncias tóxicas e na preservação do meio ambiente. 

Francisco Rolando Valenzuela Diaz

Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Resumo
Muito provavelmente o século XXI vai ser o século dos compósitos, proporcionando materiais leves e com alta resistência mecânica. Entre esses compósitos aqueles com matriz polimérica e contendo cargas com dimensões nanométricas deverão desempenhar um papel importante. O grande interesse nos nanocompósitos poliméricos advém da larga gama de propriedades que eles podem ter, tais como maior resistência mecânica, melhores propriedade térmicas e de barreira a gases, propriedades antichama, flexibilidade de processamento e facilidade de serem recicláveis. Diversos nanocompósitos poliméricos também estão sendo pesquisados para serem utilizados em sistemas de liberação controlada de fármacos, cosméticos, herbicidas e pesticidas.  Entre as partículas cerâmicas, isto é inorgânicas não metálicas, mais utilizadas em nanocompósitos poliméricos estão as argilas esmectíticas, principalmente as argilas montmoriloníticas, tendo as suas partículas morfologia lamelar, com diâmetros da ordem de um micrômetro e espessura de aproximadamente um nanômetro. As mesmas são utilizadas tanto na sua forma hidrofílica como após serem organofilizadas. Intensas pesquisas também bem sendo efetuadas visando utilizar caulins como nanocargas em polímeros dado os grandes depósitos, de excelente qualidade, existentes desse tipo de argila. Entre outros materiais inorgânicos que vem sendo pesquisados para uso como nanocargas em polímeros estão as argilas aniônicas, argilas sintéticas, nanosílicas, óxidos de alumínio, nanotubos de carbono, óxido de grafeno e grafeno. Nesta palestra serão abordados os diversos