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Perspectiva odontológica das cerâmicas como biomateriais

Renata Marques de Melo Marinho, Possui graduação em Odontologia (2002), mestrado (2005)  e doutorado  (2009) em Prótese pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Unesp, com estágio sanduíche na Princeton University - EUA (2007-2008). Fez pós-doutorado (2012) no Programa de Biociências e Diagnóstico Bucal, disciplina de microbiologia, do Instituto de Ciências e Tecnologia (ICT), curso de Odontologia, de São José dos Campos. Ocupa a função de Pesquisadora 3 no Departamento de Materiais Odontológicos desse mesmo instituto. Atualmente é membro da Comissão de Pesquisa e membro suplente do Conselho de pós-graduação em Odontologia Restauradora, ambos do ICT. É uma das pesquisadoras responsáveis pelo Laboratório de Pesquisa em materiais Odontológicos do ICT. Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: propriedades mecânicas de materiais odontológicos, tratamento de superfície cerâmicas, análise de fratura de materiais frágeis, adesão em odontologia, interações biológicas dos materiais odontológicos. Possui uma coluna de divulgação científica (Trocando em miúdos) na revista Prótese News. É líder do grupo de pesquisa Inovação em Biomaterais (CNPq). Revisora em periódicos nacionais e internacionais (Dental Materials; European Journal of Dentistry; Brazilian Oral Research, Journal of Applied Oral Science; Journal of Biomedical Materials Research- part B; Brazilian Dental Science, Journal of the Mechanical Behavior of Biomedicals  Materials Research). Possui cerca de 90 publicações e acumula indice H=15 no Web of Science, H=18 no Scopus e  H=21 no GoogleScholar.

Renata Marques de Melo Marinho

Instituto de Ciências e Tecnologia de São José dos Campos /Unesp

Resumo
As cerâmicas odontológicas usadas em restaurações como coroas e pontes fixas tem ocupado lugar de destaque devido à relativa resistência e, sobretudo, devido às caracterisiticas estéticas. Apesar de frágeis, a evolução das técnicas de união ao dente, a tecnologia de processamento por manufatura subtrativa (CAD-CAM) e o desenvolvimento de materiais híbridos contribuiram para aumentar o uso de cerâmicas feldpáticas, leucíticas e de dissilicato de lítio na odontologia.  Da mesma forma, as zircônias, antes utilizadas apenas como infra-estruturas devido à alta opacidade, foram modificadas para apresentar caracteristicas mais translúcidas e superfície mais susceptível à adesão ao materiais resinosos, sem comprometer a alta tenacidade à fratura. Dessa forma, pretende-se apresentar a linha do tempo e evolução dos materiais cerâmicos até o momento, mostrando como as tecnologias influenciaram sua expansão na odontologia e as pespectivas futuras.