Cerâmicas Para Proteção Balística


Cerâmicas Para Proteção Balística

Possui graduação em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979), mestrado em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGE3M) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1982) e doutorado em Engenharia - Rheinisch Westfälische Technische Hochschule Aachen (1989), Alemanha. Atualmente, é Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Coordenador do PPGE3M (períodos 2007-2011 e 2015-2019) e coordenador-substituto (2011-2015). Atua na área de Inovação Tecnológica no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) e em Engenharia de Materiais, principalmente nos seguintes temas: Inovação em materiais para Engenharia, Engenharia de superfícies, materiais nanoestruturados, caracterização de materiais e matérias-primas, reciclagem de materiais. Ex-membro do Conselho do Instituto Latinoamericano de Estudos Avançados - ILEA-UFRGS, do Centro de Microscopia e Microanálise CMM-UFRGS e do Conselho Editorial da Editora da UFRGS. Destaques: 3 Prêmios Petrobras de Tecnologia; Prêmio Pesquisador Gaúcho-área Engenharia 2012; Book-Serie Editor Springer-Verlag; consultor ad-hoc World Bank; coordenou criação do curso graduação de Engenharia de Materiais-EE-UFRGS; paraninfo e professor homenageado em várias oportunidades; orientou mais de 180 mestres e doutores; autor de vários livros e de mais de 300 artigos e 450 trabalhos em congressos. Fundador (1989) e responsável pelo Laboratório de Materiais Cerâmicos - EE-UFRGS. Membro suplente CA-MM do CNPq 2019-2022. 

Carlos Bergmann
UFRGS

 

Resumo

A palestra versa sobre as cerâmicas balísticas mais comumente usadas (alumina, carboneto de silício e carboneto de boro), comparando-as por meio de vários mecanismos de desempenho. A base de comparação são as propriedades mecânicas. São apresentados resultados de desempenho balístico recentemente obtidos pelo carboneto de silício, seguido da alumina e carboneto de boro. Verificou-se a correlação entre microestruturas das cerâmicas, seu desempenho balístico (em ensaios de penetração em profundidade) e várias propriedades, como dureza, resistência à flexão, tenacidade à fratura, módulo de elasticidade. Ficou evidenciada a relação do desempenho com a propagação da onda de tensão. O modo de fratura está ligado à quantidade de energia absorvida pela cerâmica. Como conclusão, são indicadas melhorias em diversas propriedades para que os materiais cerâmicos apresentem um eficiente desempenho balístico.